sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Deus Sonha,Projeta e Executa

     

porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.” (Hb.11:10)
Abraão e Sara tinham uma aliança com Deus e pela fé, foram justificados. Pela fé Abraão obedeceu e foi para um lugar que deveria receber por herança, e partiu sem saber aonde ia; pela fé peregrinou em terra alheia com Isaque e Jacó, porque aguardava a cidade que tem fundamentos; pela fé também Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade; pela fé Abraão quando posto à prova, ofereceu Isaque.
Um homem de fé tem mais certeza das coisas que ele percebe espiritualmente do que aquelas que seus olhos enxergam, e é o que vemos em Abraão. Ele cria e via a Deus como arquiteto e construtor, sua visão e seus sonhos foram ampliados, ativados pela fé e fez dele um homem vitorioso e muito além de qualquer comparação, foi chamado “amigo de Deus”.
O mundo espiritual, por meio da fé, se torna real e nos faz ver como Deus vê, nos faz pensar, sentir e sonhar como Deus pensa, sente e sonha. Não foi para isso que o nosso Senhor nos escolheu? Para realizarmos neste mundo, sonhos que nunca sonhamos mas que Deus sonhou e nos fez conhecê-los e como um grande arquiteto projetou em nosso coração passo a passo?
Como corpo de Cristo e Igreja do Senhor na terra, trazemos os sonhos de Deus em nós? Vivenciamos e somos a esperança da glória?
Enfrentamos diariamente um opositor voraz que quer roubar a fé para que não provemos as promessas de Deus na nossa vida, que não é um estado emocional, mas é um espírito: o medo.
Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” (2Tm.1:7)
O nosso corpo é morada e templo do Espírito Santo e não há lugar para dois senhores, como a Bíblia nos ensina, ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer-se de um, e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. O medo quando entra na vida de alguém, ele entra como “senhor” e se é agasalhado no coração, ele fica.
O grande problema é que as pessoas não vêem o medo como pecado e nós sabemos que é algo diabólico, é como um mensageiro que bate à sua porta para pregar uma mensagem de ameaça: seu marido não te ama; seus filhos vão se perder; você não vai conseguir pagar as dividas; etc. Então, abrimos a porta para receber tal mensageiro e ouvir tudo o que ele tem para nos contar. É surpreendente a nossa falta de discernimento!
No Livro do profeta Samuel temos a história de Saul, rei de Israel e homem de bela aparência, de boa estatura e porte físico, admirado e escolhido por todo o povo para ser rei. O único que não se via como um grande homem, era ele mesmo e quando Deus lhe confiou a missão de destruir o rei Agague e toda a descendência dos amalequitas, Saul tomou dos despojos o melhor do gado e poupou a vida do rei. Quando o profeta perguntou-lhe o que fizera, Saul respondeu: “Porque eu temi o povo e dei ouvidos a sua voz.” (1Sm15:24)
Saul teve medo do povo, medo dos seus inimigos, medo de Golias, medo de perder o trono, medo de Davi e dos seus exércitos, etc. Sua vida foi marcada pelo medo e morreu implorando a um amalequita que lhe tirasse a vida. Ele não destruiu o rei de Amaleque, mas foi destruído pelo menor dos amalequitas.
O medo de formar a equipe de Doze; o medo de evangelizar, de pregar a Palavra de Deus; de não ser aceito pelas pessoas; o medo de passar fome, vergonha, etc. Não podem mais reinar, esse rei maligno têm que ser deposto, destruído, arrancado para sempre das nossas vidas.
No amor não existe medo; antes o perfeito amor lança fora o medo…” (1Jo.4:18)
O perfeito amor do Pai está manifesto em Jesus que concebeu a visão e o sonho de Deus de redimir a humanidade e pagar um alto preço para perdão dos nossos pecados. Jesus pediu ao Pai que se não houvesse outra solução, que fosse feita a vontade de Deus e não a sua vontade. Após sua oração Jesus se ergueu fortalecido em Deus e cumpriu o propósito: morreu na Cruz e ressuscitou dentre os mortos ao terceiro dia.
Os apóstolos Pedro e Paulo também entenderam a missão que Jesus deixou à sua Igreja e tinham o mesmo coração, a mesma visão e os mesmos sonhos de seu Mestre, e abalaram todo o Império Romano, um império pagão, ditatorial e implacável, que lançava os cristão às feras e não tinham temor a Deus. Pedro pregou aos judeus e Paulo aos gentios e foi a ocasião em que o Cristianismo mais floresceu e cresceu. Nós como Igreja, podemos dizer que entendemos a nossa missão e que essa “paixão” e “compaixão” é o que nos move em fé? Temos abalado as estruturas da maldade? Como? Quando? Quantas gerações estão sendo silenciadas pelo diabo? Temos sido insensíveis à Palavra? Apáticos?
Conheço as tuas obras…Tenho porém contra ti que abandonaste o teu primeiro amor.
 
Como se diz: o primeiro amor ninguém esquece, marca para sempre. Onde está a paixão do passado? Onde estão a fé e os sonhos de Deus? Já não tenho mais tempo; sou movido de forma automática; já não tenho o mesmo compromisso; o êxito me subiu à cabeça…
Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te, e volta à prática das primeiras obras; e se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro.” (Ap.2:5)
Que a “Graça” e o “Amor” do nosso Deus e Pai te alcancem em Cristo Jesus!

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